Coleira impregnada com deltametrina a 4%


COLEIRA IMPREGNADA COM DELTAMETRINA A 4%
A prevenção é a melhor maneira de impedir a matança indiscriminada de animais

O uso da coleira em muito eficaz, pois protege os cães das picadas dos flebótomos (mosquitos tranmissores da doença) evitando desta forma que os mesmos sejam infectados pela leishmaniose.

A Deltametrina é um potente inseticida da família dos piretróides, com excepcional atividade contra os principais ectoparasitas dos cães.

A Coleira com deltametrina a 4% libera, continua e diretamente, no animal uma proteção prolongada por até seis meses. Ao ser liberada a deltamentrinaatua sobre os insetos, primeiramente por contato e depois por ingestão determinando sua morte quase que imediata.

A deltametrina combina 4 efeitos principais, dependendo do tempo de exposição:

  • Efeito knock-down: o inseto fica paralisado.
  • Efeito letal: o inseto morre.
  • Efeito repelente: o inseto não consegue permanecer no animal tratado.
  • Efeito anti-feeding: o inseto não consegue picar o animal


Leia abaixo o estudo sobre a coleira.

CONSULTA DE EXPERTOS OPS (ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE)/OMS (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE) SOBRE LEISHMANIASIS VISCERAL EN LAS AMÉRICAS
Brasilia, Brasil - 23 al 25 de noviembre de 2005





Coleiras impregnadas com deltametrina a 4% para o controle da leishmaniose visceral americana

Principais considerações:

“Esses resultados nos levam a refletir sobre a necessidade de impor uma barreira entre a fonte de infecção e o vetor, o que parece ser factível a partir do uso das coleiras.”

“Cabe lembrar, que a implantação de um programa de controle da LVA com a utilização deste novo instrumento, requer estruturação do município e planejamento das ações. Atualmente, um dos maiores problemas nas áreas endêmicas refere-se à descontinuidade das ações.”

“Os resultados preliminares deste trabalho apontam para a utilização da coleira como mais um método a ser empregado no controle da LVA, apesar de ser uma medida comprovada para a proteção individual do animal (Killick-Kendrick e col. 1997; Lucientes 1999; David e col. 2001), em saúde pública só faz sentido se aplicada de modo integral e ao que parece por tempo prolongado”


Utilização de coleiras impregnadas com deltametrina a 4% para o controle da leishmaniose visceral americana. Resultados preliminares de um estudo conduzido no Estado de São Paulo, Brasil
Dra. Vera Lucia Fonseca de Camargo-Neves

Grupo de Estudos em Leishmanioses
Superintendência de Controle de Endemias - SUCEN
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

Av. Dr. Arnaldo, 351 1º andar, sala 130 Cerqueira César - CEP: 01246-902
Tel: 11-3066-8906/8905 - Fax: 11-3066-8904 - veracamargo@saude.sp.gov.br


1 – INTRODUÇÃO

Inúmeras dificuldades vêm sendo observadas, em zona urbana, para a implementação das medidas de controle tradicionalmente empregadas em zona rural, para o controle da leishmaniose visceral americana, tais como: o inquérito sorológico canino semestral para a eliminação de cães positivos e a borrifação das paredes internas e externas das casas em ciclos semestrais, por um período de 2 anos (MS 1996, SES-SP 2000, 2003). Entre essas dificuldades pode-se citar o tempo exacerbado entre a coleta de sangue e a eliminação do cão e, somado a isto, a recusa da população a medida; a grande dimensão do trabalho a ser executado, quando se refere às medidas de controle químico voltadas para o controle do vetor, que se tornam inviáveis ao longo do tempo (Camargo-Neves 2004, 2004a). Por outro lado, verifica-se também que as medidas mesmo quando bem empregadas, são autolimitantes chegando a patamares que não se consegue reduzir a incidência canina, dado a alta reposição desta população (Camargo-Neves 2004). Em estudo conduzido em três áreas no município de Araçatuba, verificou-se que a eutanásia de cães, associada ou não as atividades controle vetorial foram efetivas em controlar a força de infecção entre os cães, resultando na redução da incidência humana, desde que conduzida de forma periódica e sistemática. No entanto, nas três áreas, não se verificou diferença significativa nas taxas de prevalência canina final em relação as iniciais, o que pode ser explicado, talvez, pela dinâmica da população canina nestas áreas, dado que se observou alto percentual (de 18,5 a 26,2%) de cães oriundos de outras áreas que migraram para as áreas estudadas (Camargo-Neves 2004).

A eliminação de cães soropositivos, embora seja uma medida cujos resultados são limitados, como já mencionados anteriormente, é ainda a única que pode ser, dirigida diretamente sobre a fonte de infecção para o vetor e executada em larga escala (sob o ponto de vista de saúde pública). No entanto, fazem-se necessárias outras medidas alternativas de controle mais factíveis e exeqüíveis ao longo do tempo e que também atuem sobre os flebotomíneos. Entre essas medidas destacam-se: - o uso de cortinas impregnadas de inseticida do grupo dos piretróides sintéticos, em janelas e portas (Feliciangeli e col. 1995; Perruolo 1995; Killick- Kendrick 1999); - o tratamento tópico de cães com inseticidas
por meio de banho ou aplicação localizada (Guanghua e col.1994; Reinthinger e col. 2001), que demonstraram resultados promissores em estudos experimentais no laboratório e em campo, para as diferentes espécies de flebotomíneos testados, porém está medida depende do apoio do proprietário, uma vez que requer inúmeras aplicações, dado o tempo limitado de atuação do inseticida, sendo inviável enquanto medida de saúde pública e; - o emprego de coleiras impregnadas com deltametrina a 4%, que mostrou resultados satisfatórios em experimentos de laboratório, com redução das taxas de alimentação sangüínea e efeito letal para as diferentes espécies de flebotomíneos testados em diferentes países (Killick-Kendrick e col. 1997; Lucientes 1999; David e col. 2001).

Entre os estudos de campo, um dos pioneiros foi o estudo realizado no sudeste da Itália para avaliar o impacto do uso de coleiras impregnadas com deltametrina em cães, em focos de leishmaniose visceral canina, cujo vetor é o Phlebotomus perniciosus. Foram comparadas duas áreas - uma controle e outra tratada - durante as estações de  transmissão, nos anos de 1998 e 1999; verificando-se proteção de 86% nos cães da área tratada, após a segunda estação de transmissão no ano de 1999 (Maroli e col. 2001). Outro estudo conduzido, no Irã, em 18 vilas, destas 9 com intervenção e 9 controles, verificou-se a redução da incidência em cães com L. infantum (64%) e em crianças (decréscimo de 43%) depois de um ano de utilização da coleira (Gavgani e col 2002). No Brasil, em estudo conduzido por Lima e col. (2002, dados não publicados) concluiu-se que a utilização de coleiras impregnadas foi mais efetiva para prevenir a transmissão entre os cães quando comparada com a eutanásia de cães soropositivos, embora outras avaliações de campo semelhantes a estes últimos estudos devam ser realizadas com a finalidade de conhecer o impacto desta medida de controle no comportamento da transmissão, frente às diversas condições epidemiológicas encontradas no Brasil.

Neste sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar a efetividade da utilização de coleiras impregnadas com deltametrina a 4%, como medida alternativa no controle da LVA visando à redução da prevalência canina e da incidência na população humana. São apresentados os resultados preliminares da coorte canina conduzida no município de Andradina -SP, Brasil, no período de 2002 a 2005.

2 – METODOLOGIA

2.1 - Área de Estudo: O estudo foi desenvolvido no município de Andradina, pertencente à região administrativa de Araçatuba, região endêmica para a LVA a partir de 1999. Neste município, a estimativa da população em 2002 era de 55.161 habitantes (IBGE 2000) e da população canina de 15.600 cães. O município é dividido, segundo critérios operacionais, em duas áreas, sendo cada uma delas divididas em cinco setores. O vetor L. longipalpis foi detectado em área urbana do município em 1998 e os primeiros casos de LVA canina em 1999. Em inquérito canino realizado neste mesmo ano, a prevalência canina foi de 3,1% e até 2000 não havia sido registrado nenhum caso humano. A partir de
2001, observou-se o agravamento da situação epidemiológica, quando então foram registrados os primeiros casos humanos e 2 óbitos no município. Até maio de 2002, haviam sido notificados 20 casos humanos correspondendo a um coeficiente de incidência de 38 casos/100.000 habitantes e de letalidade de 21,1%.

2.2 - Avaliação das Taxas de Prevalência Canina e Incidência Humana: Foi constituída uma coorte canina entre outubro de 2002 a maio de 2005. Foram cadastrados todos os cães domiciliados existentes no município. Os dados coletados foram registrados em boletim apropriado, sendo anotados o: nome e endereço do proprietário, número do cadastro, nome e características (sexo, idade, tipo de pêlo, cor) do cão; data e resultado do exame sorológico; data da eliminação e dados sobre as perdas de observação e reações adversas às coleiras. As avaliações sorológicas foram realizadas em intervalos de 6 a 7 meses no 0, 6º, 12º, 18º, 25º e 31º meses. As amostras de sangue foram obtidas pela
punção da veia marginal auricular do cão, utilizando-se estiletes descartáveis. O material obtido foi coletado em lâminas de papel de filtro Whatmann nº 1, sendo a área embebida de sangue de 3cm de diâmetro. Para o exame sorológico foi utilizada a reação de imunofluorescência indireta para detecção de anticorpos da classe IgG (IFI – IgG), conforme metodologia descrita por Camargo e Rebonato (1969). Para tanto foram utilizados kits padronizados por Bio- Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro. Os exames foram realizados no laboratório regional – Instituto Adolfo Luz (IAL) de Andradina. O título discriminante foi de 1/40. Os casos humanos foram obtidos do Sistema Nacional de Agravos de Notificação – SINAN, revisados pela vigilância epidemiológica da regional de saúde de
Araçatuba (DIR VI), sendo considerados casos novos por ano, aqueles cuja data de início de sintoma se deu no ano em questão e confirmados por critérios clínico - laboratoriais, sendo o local de infecção o município de Andradina.

2.3 - Colocação e manutenção das coleiras: Coleiras impregnadas com deltametrina a 4% Scalibor® foram utilizadas em todos os cães domiciliados previamente cadastrados, no período de outubro de 2002 a outubro de 2004. As coleiras consistiam de fitas brancas de 65cm de polivinil clorido (PVC) pesando 25g e impregnadas com 40mg/g Todos os cães foram previamente avaliados sorologicamente e aqueles com resultado positivo (IFI – IgG) foram eutanasiados, conforme as normas do Programa de Controle da Leishmaniose Visceral Americana (PCLVA) do Estado de São Paulo (SES-SP 2000, 2003). Todos os cães com resultado sorológico negativo receberam a coleira conforme o seu peso (<20kg e >20kg), exceto em cães menores de 3 meses, conforme indicação do fabricante, a fim de reduzir a chance de efeito adverso a deltametrina. Os cães errantes foram recolhidos e eutanasiados conforme as normas do PCLVA (SP 2003). As trocas das coleiras ocorreram em abril/2003, outubro/ 2003 e abril/2004. No intervalo entre as coletas, todos os imóveis foram visitados para a verificação da presença e integridade das coleiras e para a detecção de eventuais reações adversas. Também foi estimulada a população para solicitar a troca em caso de quebra ou reposição em caso de perda, bem como a notificação de sintomas que pudessem sugerir um quadro de reação alérgica à coleira. Nestes casos, esses cães eram visitados por um médico veterinário, sendo aconselhada à descontinuidade do uso da coleira caso o cão apresentasse qualquer sinal de reação de hipersensibilidade.

2.4 - Cálculo da taxa de prevalência canina e incidência humana: As taxa de prevalência canina e os coeficientes de incidência foram calculados. A taxa de prevalência canina pelo número de casos de LVA canina por 100 cães: E, o coeficiente de incidência humana, por 100.000 habitantes. Para o cálculo, foi considerada como população exposta no município a estimativa de população segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE 2000). Foram excluídos para o cálculo da incidência casos que se configuraram como recidivas.

2.5 - Análise estatística: As proporções foram comparadas pelo teste de qui-quadrado (χ2), corrigido pelo coeficiente de Yates quando indicado. Para resultados estatisticamente significantes foi considerado o nível de significância de 5%.

3 – RESULTADOS

No período de outubro de 2002 a maio de 2005, 6 avaliações foram realizadas, verificando-se a redução do número de cães examinados, variando de 11.486 cães (em outubro/2002) a 7.698 cães (maio/2005) e esta foi acompanhada da redução da prevalência canina, no entanto, esta passa a ser estatisticamente significante a partir do segundo ano de avaliação em abril/2004, quando comparada com as avaliações anteriores. Os valores observados foram: 10,8%, em outubro/2002; 11,9%, em abril/2003; 9,8%, em outubro/2003; 4,8%, em abril/2004, quando a última troca de coleiras foi
realizada; 3,6%, em novembro/04 e 3,1%, em maio/2005, após 7 meses e 13 meses da última troca de coleiras, respectivamente.

Esta redução da prevalência canina foi acompanhada da redução do número de casos humanos (de 19 casos, em 2002 para 2, em 2004) e dos coeficientes de incidência (de 34,1 casos/100.000h, em 2002 para 3,6 casos/100.000h, em 2004).

Após 13 meses da última troca de coleiras ainda se observou redução das taxa de prevalência canina (3,1%). Embora esta não tenha apresentado diferença significativa quando comparada a taxa do período anterior, nenhum caso humano foi registrado no período, enquanto em outros municípios endêmicos da região de Araçatuba, em 2004, foram registradas taxas de incidência de 21,0 casos /100.000 hab., em Araçatuba e 18,2 casos/ 100.000hab., nos demais municípios da região.

Com relação ao número de coleiras repostas por quebra ou perda verificou-se que das 36.638 coleiras utilizadas, 1796 foram utilizadas para reposição, observando-se taxa de reposição para o período do estudo foi de 4,9%. Foram notificadas durante o estudo 832 reações adversas à coleira, destas 3,4% ocorreram na área 1 e 3,1%, na área 2.

4 – DISCUSSÃO

Os resultados obtidos até o momento apontam para uma efetividade da utilização das coleiras impregnadas com deltametrina associada as demais medidas de controle, dado que a eliminação de cães soropositivos não foi interrompida, não sendo possível afirmar que apenas a utilização da coleira levaria a uma redução da prevalência canina; embora tenha ficado evidente, neste estudo, a associação entre os valores das taxas de prevalência canina e os coeficientes de incidência humana. O aumento observado na segunda coleta parece refletir ainda a uma soroconversão tardia. Como já foi apontado por outros autores, métodos sorológicos, como a imunofluorescência, podem detectar
anticorpos até 8 meses depois da infecção (Quinnel e col 1997). Em estudo anterior realizado no município de Araçatuba (Camargo-Neves 2004), verificou-se que o período pré-patente pode variar em média de 4 a 5 meses, portanto, os valores semelhantes da prevalência canina no primeiro ano em Andradina, a exemplo do que ocorreu em Araçatuba, pode refletir essa virada sorológica tardia, o que levou a um resultado mais evidente, na redução das taxas de prevalência canina, a partir do segundo ano de acompanhamento. Nas duas áreas do município, observou-se redução dos dois indicadores, provavelmente pela redução da força de infecção entre os cães, o que implicaria numa menor chance
infecção do vetor, devido à barreira imposta pelo uso constante da coleira, e conseqüente redução da incidência humana.

Esses resultados nos levam a refletir sobre a necessidade de impor uma barreira entre a fonte de infecção e o vetor, o que parece ser factível a partir do uso das coleiras.

Estudos de campo conduzidos em outros países como Itália (Maroli e col 2001) e Irã (Gavgani e col 2002), bem como o estudo conduzido no Brasil (Lima e col 2002, dados não publicados) mostraram resultados semelhantes ao observado em Andradina, com relação à redução da incidência humana, porém esses estudos tiveram uma abordagem diferente da proposta neste trabalho, uma vez que compararam áreas com e sem a intervenção e, talvez por isso pode ser observada diferenças em um ano após a intervenção, o que não foi observado neste estudo.

Neste estudo, encontrou-se que 4,9% das coleiras tiveram que ser repostas, resultados semelhantes ao encontrado por Maroli e col. (2001). Porém, diferente dos resultados encontrados por Lima e col. (2002, dados não publicados), que relataram uma perda por quebra de 41%, nos primeiros 6 meses de avaliação, o que pode ser explicado pelas condições desse estudo, que foi realizado em zona peri-urbana, em que grande parte da população canina era parcialmente domiciliada; enquanto em Andradina, o estudo foi conduzido em área urbana e os cães que participaram eram domiciliados.

Cabe lembrar, que a implantação de um programa de controle da LVA com a utilização deste novo instrumento, requer estruturação do município e planejamento das ações. Atualmente, um dos maiores problemas nas áreas endêmicas refere-se à descontinuidade das ações. Os resultados preliminares deste trabalho apontam para a utilização da coleira como mais um método a ser empregado no controle da LVA, apesar de ser uma medida comprovada para a proteção individual do animal (Killick-Kendrick e col. 1997; Lucientes 1999; David e col. 2001), em saúde pública só faz sentido se aplicada de modo integral e ao que parece por tempo prolongado, com a vantagem que após a retirada das coleiras os resultados se mantêm ao longo de pelo menos um ano, desde que mantidas as atividades de eliminação de cães soropositivos. Não deve ser adotado de modo campanhista, pois requer abrangência na sua utilização, pela maioria dos cães de uma área, a fim de reduzir a força de infecção. Ainda não deve ser uma medida que substitua os inquéritos caninos ou o controle vetorial nas áreas de maior risco. Deve ser um programa com participação de outros setores da sociedade, participação comunitária e individual e estar associado a um programa de controle de população animal.







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5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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